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"Chiquinha Gonzaga" será musical no cinema
Autor da série roteiriza filme, que tem participação de Neschling e Grupo Corpo
Longa é produzido por Jorge Bodansky; para a Record, o novelista Lauro César Muniz prepara minissérie sobre a vida do poeta Castro Alves
LAURA MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Protagonizada por Regina
Duarte na Globo, a minissérie
"Chiquinha Gonzaga" (1999)
será transformada em um musical para os cinemas.
O roteiro é de Lauro César
Muniz, também autor da obra
televisiva, e a produção, de Jorge Bodansky ("Iracema - Uma
Transa Amazônica").
O longa está agora em fase de
captação de recursos. Além de
um patrocínio já acertado com
a Petrobras, terá uma verba de
R$ 400 mil do BNDES para a
produção, mas ainda tem de
buscar mais financiamentos.
Está acertada a participação
de John Neschling, maestro da
Orquestra Sinfônica do Estado
de São Paulo (Osesp). Ele fará
uma pesquisa sobre MPB para
o filme, em parceria com a conceituada Banda Mantiqueira.
Também haverá colaboração
do Grupo Corpo, de Belo Horizonte, liderado pelo coreógrafo
Rodrigo Pederneiras.
O filme sobre a vida da compositora carioca Chiquinha
Gonzaga (1847-1935) terá "tratamento bem diferente da série" exibida pela Globo, segundo o autor. Apesar de Muniz ser
agora contratado da Record, há
negociação para que a Globo
Filmes seja parceira do longa.
Na Record, depois da novela
"Cidadão Brasileiro", exibida
no ano passado, Muniz tem como projeto para 2007 uma minissérie sobre a vida do poeta
Castro Alves. Ele prevê 32 capítulos, exibidos ao longo de oito
semanas. Segundo Muniz, seria
uma obra "forte, romântica, entremeada de poesia e ação". "O
poeta, ligado à causa abolicionista, viveu apenas 24 anos, de
forma explosiva, apaixonada.
Teve muitas mulheres e amou
loucamente a atriz Eugênia Câmara, portuguesa, o maior nome do teatro na época. Ela era
dez anos mais velha e também
o amou muito. Uma paixão desenfreada, agressiva."
No próximo mês, Muniz começa a escrever para o cinema
o roteiro de "Os Demônios",
inspirado no romance de Dostoiévski. É uma parceria antiga
com João Batista de Andrade
("O Homem que Virou Suco").
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