São Paulo, segunda, 17 de março de 1997. |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice Bee Gees celebram 30 anos de carreira voltando às raízes
EDIANA BALLERONI Folha - Usando o mote "30 anos de Bee Gees e 20 anos de Staying Alive", o filme, vocês não estariam tentando pegar carona na nostalgia da década de 70? Barry Gibb - É interessante essa obsessão cultural pela década de 70 -pela música, pelos filmes, roupas daquela época. Há cinco anos, ninguém falava nisso. A obsessão, contudo, não é nossa. Nós fomos parte da década de 70. Isso pode ajudar, mas nossa intenção, com esse disco, é seguir adiante, não voltar para trás. Folha - Still Waters, contudo, tem muito do antigo Bee Gees, do início da carreira do grupo... Barry - É verdade. Há muitos "sons" das décadas de 50 e 60. O single carro-chefe do álbum, "Alone", e a música "My Lover's Prayer" tem vários elementos musicais dos anos 50. Há um pouco de tudo. É um disco maduro. Folha - Esse disco será mais um sucesso dos Bee Gees? Barry - Será. Folha -E se não for? Barry - Nossos egos nos dizem que podemos fazer um grande retorno. Nossas carreiras também. Se vamos fazer uma volta como a de John Travolta... Não sei. Folha -Falando em egos, como é o processo criativo de três irmãos trabalhando juntos? Há brigas? Barry - A gente não se entende sempre. Geralmente discutimos por causa de músicas, mas é também o amor pela música que nos mantêm juntos. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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