No céu de julho, a Lua mingua Rem Touro, e Vênus e Júpiter mantêm um relacionamento tenso.
Enquanto isso a tensão humana, aqui na Terra, encontra a gargalhada cristalina por meio da qual pode se aliviar.
Esse caminho, porém, não será trilhado por quem não o desejar.
Para rir dos problemas, o coração deve estar bem disposto.
Se rir dos problemas parece impossível, isso não é obra do destino nem das circunstâncias, mas da própria incapacidade de se ver objetivamente na ridícula situação em que a gravidade espiritual parece ser a atitude mais condizente com os acontecimentos.
Rir dos problemas não significa mofar deles, apenas dar a si o direito de manter o coração aliviado, pois com a alma pesada nunca poderá tomar as decisões certas.
A moral que ensina o afastamento da alegria é uma falsa moral, pois a alegria é uma virtude, uma força espiritual, e representa um degrau de aproximação aos deuses, que, voluntariosamente, se aproximam do que é semelhante a eles.
Quem imagina um deus grave, inclinado à vingança e à destruição, está transferindo os seus próprios e egoístas desejos a entidades inexistentes.

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