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Stomp adiciona humor a batuque em objetos em turnê pelo Brasil
Grupo traz ao país espetáculo que faz em Londres e Nova York
CRISTINA FIBE
DE NOVA YORK
Pode até parecer improviso, mas tudo é minuciosamente planejado, coreografado e reproduzido por quatro grupos pelo mundo.
O Stomp, que faz música
com objetos do "dia a dia",
como vassouras, caixas de
fósforo, isqueiros e latas de
lixo, chega ao Brasil amanhã
com um espetáculo idêntico
aos fixos, de Londres e Nova
York, e não muito diferente
do que se viu há uma década.
Isso porque os fundadores, os ingleses Steve McNicholas e Luke Cresswell, há
quase 20 anos idealizam pessoalmente as coreografias da
trupe, evitando dar margem
a "invenções" pelos membros de seus elencos.
"Não existe criação de instrumentos [pelos músicos].
Senão perde a coisa original", explica Marivaldo dos
Santos, 37, brasileiro que faz
parte do elenco nova-iorquino, no grupo desde 1996.
Marivaldo viaja com o grupo para a turnê no Brasil, que
começa em São Paulo (de
amanhã a domingo) e passa
por Rio (dias 28 e 29), Curitiba (de 31/8 a 2/9) e Porto Alegre (dias 4 e 5/9).
Ele defende que o Stomp
de hoje é "muito mais complexo musicalmente" em
comparação com o de 1991
-ano em que foi criado-,
com "números e iluminação
novos". "Mas não perdeu nada", afirma.
HUMOR SEM PALAVRAS
Além de apostar no poder
do batuque em objetos "que
fazem parte da vida", o
Stomp tem humor.
Centrado em um líder, que
comanda o espetáculo, e em
um ou dois personagens
"marginais", o show procura
manter a atenção da plateia
com eficientes números de
comédia, mesmo sem nenhum diálogo.
Esse é outro item da "fórmula": a falta de palavras faz
com que o Stomp possa ser
levado, de maneira idêntica,
a qualquer parte do mundo.
STOMP
QUANDO amanhã e quinta,
às 21h30, sexta, às 22h, sábado,
às 17h e às 22h, e domingo, às
16h e às 20h
ONDE Credicard Hall (av. das
Nações Unidas, 17.955, tel.
0/xx/11/4003-5588)
QUANTO de R$ 30 a R$ 200
CLASSIFICAÇÃO 14 anos
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