São Paulo, quinta-feira, 17 de setembro de 2009

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TELEVISÃO

Crítica

"Melhor É Impossível" traz a plenitude de Nicholson

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Há um momento de plenitude na vida de certos atores. É quando eles passam a interpretar a si mesmos. Jack Nicholson está nesse estágio, seja quando vai ao ginásio torcer pelos Lakers, quando vai à cerimônia do Oscar (em ambos fica na primeira fila), ou quando interpreta o misantropo Melvin de "Melhor É Impossível" (AXN, 22h, 12 anos).
O filme é uma comédia de James L. Brooks, portanto um produto simpático, moderadamente progressista, incapaz de ofender alguém, leve, fluente. Um bom filme, não um fenômeno. O fenômeno é Nicholson: em torno dele tudo gira.
Seus tiques, seu histrionismo, tudo parece feito para chamar a atenção. Isso vem antes de interpretar. Não há seriedade no interpretar. E pode-se dizer: felizmente. É o que dá crédito às mudanças pelas quais passará esse homem misógino, esse antipático tão simpático.


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