São Paulo, domingo, 17 de outubro de 2010

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CRÍTICA DRAMA

Em "O Quarto", personagem patético rende um belo filme

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Era muito estranho, o cinema de Rubem Biáfora. O crítico detestava o cinema novo, assim como não gostava de sinais de brasilidade na tela. Era uma arte universal, não comportaria essas coisas.
O estranho é que, com "O Quarto" (Canal Brasil, 0h30, 18 anos), Biáfora compôs um filme tão "nacional" que até acabou recebendo uma carta do desafeto Glauber Rocha.
Ali, Sergio Hingst faz um funcionário de vida medíocre, mas convicções antiburguesas, que entre encontros com prostitutas, tem um caso com uma mulher rica.
Esse é o ponto em que começa a tropeçar nas próprias limitações. Patético personagem para um belo filme.


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