São Paulo, quarta-feira, 17 de novembro de 2010

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CRÍTICA DRAMA

"Pretty Baby" é da época em que males psíquicos não caíam na rede

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Em 1978, ninguém imaginava que existiria a internet, e a pedofilia não era uma preocupação universal.
Daí a glória de Brooke Shields que, aos 12, fez o papel da jovem prostituta num bordel de Nova Orleans, em 1917, em "Pretty Baby - Menina Bonita" (TC Cult, 19h55, 12 anos).
É provável que, feito o filme hoje, Louis Malle fosse tido na conta de um pervertido. Mas, então, outro era o mundo. Os males psíquicos eram experimentados individualmente e não partilhados numa rede praticamente incontrolável.
Porém, as mudanças do mundo não desatualizaram o filme tanto quanto o futuro de Brooke Shields, que cresceu desinteressante.


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