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CRÍTICA DRAMA
"Pretty Baby" é da época em que males psíquicos não caíam na rede
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Em 1978, ninguém imaginava que existiria a internet,
e a pedofilia não era uma
preocupação universal.
Daí a glória de Brooke
Shields que, aos 12, fez o papel da jovem prostituta num
bordel de Nova Orleans, em
1917, em "Pretty Baby - Menina Bonita" (TC Cult,
19h55, 12 anos).
É provável que, feito o filme hoje, Louis Malle fosse tido na conta de um pervertido. Mas, então, outro era o
mundo. Os males psíquicos
eram experimentados individualmente e não partilhados
numa rede praticamente incontrolável.
Porém, as mudanças do
mundo não desatualizaram o
filme tanto quanto o futuro
de Brooke Shields, que cresceu desinteressante.
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