São Paulo, terça-feira, 17 de dezembro de 2002

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Houve "sopro" em 2002, afirma Renato Borghi

DA REPORTAGEM LOCAL

Empurrão, sopro. É assim que o ator Renato Borghi ilustra a visibilidade que autores nacionais ganharam nos palcos em 2002.
"Muitos estão recebendo pedidos de novas peças, saíram do alternativo e entraram na gira [circuito" do teatro", afirma um entusiasmado Borghi, 65.
Boa parte dessa onda foi capitaneada pela Mostra de Dramaturgia Contemporânea, levada pelo grupo de Borghi, o Teatro Promíscuo, em parceria com o Teatro Popular do Sesi.
Indicado ao Prêmio Shell na categoria especial, o projeto de encenação de 15 textos inéditos por diretores convidados começou em maio, em São Paulo, rodou por Rio de Janeiro e Belo Horizonte e retornou para a cidade, no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), onde revezou seis peças em cartaz até domingo passado.
Um elenco-base formado por Borghi, Elcio Nogueira Seixas, Débora Duboc e Luah Guimarãez interpretou personagens dos autores Aimar Labaki, Alberto Guzik, Bosco Brasil, Dionísio Neto, Fernando Bonassi e Victor Navas, Hugo Possolo, Leonardo Alkmim, Marcelo Rubens Paiva, Marici Salomão, Mário Bortolotto, Newton Moreno, Otavio Frias Filho, Pedro Vicente, Samir Yazbek e Sérgio Sálvia Coelho.
Para 2003, Borghi adianta que a mostra apresentará novo formato, com oito peças e núcleo de seis atores. Também serão convidados diretores para o elenco do Promíscuo. Uma curadoria dará conta da seleção dos textos já no início do ano. Há perspectiva de contemplar até peças latino-americanas. Como na primeira mostra, o grupo viajará pelo interior de São Paulo e por outros Estados.

Gastão Tojeiro
A Sociedade Lítero-Dramática Gastão Tojeiro, de São Paulo, encerrou ontem o 2º Ciclo de Leituras do Concurso de Textos Teatrais do Ministério da Cultura. Na categoria peças adultas, foram premiados Ronaldo de Oliveira ("Carências Masculinas ou Dois Solteirões e Um que Bebe") e Rubens Rewald ("Um Bigo"). (VS)


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