|
Texto Anterior | Índice
Houve "sopro" em 2002, afirma Renato Borghi
DA REPORTAGEM LOCAL
Empurrão, sopro. É assim que o
ator Renato Borghi ilustra a visibilidade que autores nacionais ganharam nos palcos em 2002.
"Muitos estão recebendo pedidos de novas peças, saíram do alternativo e entraram na gira [circuito" do teatro", afirma um entusiasmado Borghi, 65.
Boa parte dessa onda foi capitaneada pela Mostra de Dramaturgia Contemporânea, levada pelo
grupo de Borghi, o Teatro Promíscuo, em parceria com o Teatro
Popular do Sesi.
Indicado ao Prêmio Shell na categoria especial, o projeto de encenação de 15 textos inéditos por
diretores convidados começou
em maio, em São Paulo, rodou
por Rio de Janeiro e Belo Horizonte e retornou para a cidade, no
Teatro Brasileiro de Comédia
(TBC), onde revezou seis peças
em cartaz até domingo passado.
Um elenco-base formado por
Borghi, Elcio Nogueira Seixas,
Débora Duboc e Luah Guimarãez
interpretou personagens dos autores Aimar Labaki, Alberto Guzik, Bosco Brasil, Dionísio Neto,
Fernando Bonassi e Victor Navas,
Hugo Possolo, Leonardo Alkmim, Marcelo Rubens Paiva, Marici Salomão, Mário Bortolotto,
Newton Moreno, Otavio Frias Filho, Pedro Vicente, Samir Yazbek
e Sérgio Sálvia Coelho.
Para 2003, Borghi adianta que a
mostra apresentará novo formato, com oito peças e núcleo de seis
atores. Também serão convidados diretores para o elenco do
Promíscuo. Uma curadoria dará
conta da seleção dos textos já no
início do ano. Há perspectiva de
contemplar até peças latino-americanas. Como na primeira mostra, o grupo viajará pelo interior
de São Paulo e por outros Estados.
Gastão Tojeiro
A Sociedade Lítero-Dramática
Gastão Tojeiro, de São Paulo, encerrou ontem o 2º Ciclo de Leituras do Concurso de Textos Teatrais do Ministério da Cultura. Na
categoria peças adultas, foram
premiados Ronaldo de Oliveira
("Carências Masculinas ou Dois
Solteirões e Um que Bebe") e Rubens Rewald ("Um Bigo").
(VS)
Texto Anterior: Dramaturgia na corte Índice
|