São Paulo, sábado, 17 de dezembro de 2005

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TRECHO

"Não escrevi quando meu irmão morreu. Eram muito "nãos" para caber numa carta apenas. (...) Um olhar sempre ajuda a escrever, mas não vi o dele. Lembro-me apenas dos pés, também amarelados, despontando teimosos por baixo do cobertor vermelho, na sala estreita do hospital."

Extraído do conto "Faróis do Abandono", de Simone Paulino

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