São Paulo, Terça-feira, 18 de Janeiro de 2000 |
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NOTORIUS B.I.G especial para a Folha Enquanto esteve vivo, Christopher Wallace, vulgo Notorious B.I.G, lançou dois discos: "Ready to Die" (Pronto para Morrer) e "Life after Death" (Vida após a Morte); agora que tem uma laje fria por sobre o que um dia foi um notório corpanzil, B.I.G. está com disco novo na praça: "Born Again" (Nascido de Novo). B.I.G tombou em 1997, varado de bala em Los Angeles, num crime que ainda não tem autoria conhecida. Era o maior trunfo da Bad Boy, gravadora do arrivista Puff Daddy. B.I.G., que deixou o tráfico de crack pelo rap, era multiplatinado e considerado o melhor rapper da Costa Leste. Puffy e a ex-mulher de B.I.G agora foram mexer em demos, lados B e material inédito para compor este "Born Again", que alguns críticos dos EUA vêem como uma maneira de Puffy "não deixar que a memória de B.I.G descanse em paz". O disco, diferentemente dos póstumos de 2Pac, tem muito pouco do autor, propriamente. Se escreveu os raps, B.I.G não havia pensado nas bases musicais. Cortesia de Puffy, que não perde tempo em conseguir dinheiro para pagar suas festas em hotéis cinco estrelas. Puffy também juntou convidados que "dialogam" com B.I.G. Estranhos convidados: Eminem jamais conviveu com o negrão e Snoop Dogg é posse de 2Pac. "Born Again" entrou em primeiro na parada de álbuns da "Billboard", vendendo meio milhão de cópias em uma única semana, desbancando Celine Dion, e isso parece ser o que importa. A mãe de B.I.G fala um pouco da obsessão necrológica do filho numa faixa e, para a posteridade, B.I.G, digo, Puffy, lega coisas como "Would You Die for Me", trocadilho mórbido com o sucesso de Símbolo. Avaliação: Onde encontrar/encomendar: Fnac (0/xx/11/867-0022) por R$ 44,90; www.amazon.com por US$ 12,58 Texto Anterior: Too $hort Próximo Texto: Outros lançamentos Índice |
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