São Paulo, segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

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TELEVISÃO

Crítica

"Eleição" é rara chance de assistir a Johnnie To

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Martin Scorsese e Quentin Tarantino são dois que reconhecem o trabalho do diretor chinês Johnnie To, que não é reconhecido pelos nossos distribuidores -"Eleição" (Megapix, 23h45, não recomendado a menores de 18 anos) foi o único de seus formidáveis filmes lançado nos cinemas brasileiros.
Seguindo a tradição cinematográfica de seu país, To trabalha com o cinema de gênero (mais precisamente, os filmes de gângster) sem abrir mão do formalismo, ou seja, as histórias sempre nos são mostradas com um extremo senso de cena, de mise-en-scène.
"Eleição" fala, basicamente, da oposição entre tradição e modernidade. Um conservador é o eleito para chefiar a tríade, o que revolta um ousado jovem candidato. Disso virá uma série de traições e assassinatos.
Uma cena síntese disso é quando macacos assistem a um homem matando a pedradas um casal no bosque. Assustadíssimos, os símios não compreendem a brutalidade do ato. Cena muito bem filmada, diga-se. Esse é o cinema de Johnnie To.


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