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Crítica
Judy Garland e Gene Kelly no auge em "Pirata"
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Para a jovem Manuela (Judy
Garland) de "O Pirata" (TCM,
14h), não bastava um jovem
apaixonado. Era preciso que
fosse um temível pirata que
aterrorizava o Caribe. Estávamos no século 19, e o jovem Serafim (Gene Kelly) percebe
que, para conquistar a jovem, a
única maneira era se fazer passar pelo pirata.
A trama é romântica como
convém ao século 19, mas também a meados do século 20 na
visão da Metro. Ela só interessa, a rigor, porque devidamente
musical e cômica. Porque Gene
Kelly está no auge de suas virtudes físicas. E Judy no auge de
tudo. Junto com eles segue
Vincente Minnelli, a quem não
falta elegância e requinte para
tirar daí um dos mais completos musicais da era de ouro
do gênero.
Para quem prefere o outro
lado das coisas -o da mulher
arrivista, no caso-, dificilmente encontraria um filme mais a
propósito que "Uma Secretária de Futuro" (TC Cult, 22h),
de Mike Nichols, onde brilham
Melanie Griffith e Sigourney
Weaver.
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