São Paulo, sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011 |
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CRÍTICA DRAMA Garrel produz batalha atroz em "Amantes Constantes" INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA "Amantes Constantes" (Cultura, 22h, 16 anos) não é bem o que se espera de um filme sobre o Maio de 68. E sobretudo em suas cenas de abertura, que descrevem os acontecimentos do ponto de vista das barricadas. Em vez de buscar a emoção artificial da dramaticidade, Philippe Garrel produz o documento de algo cujo sentido nos escapa. Estamos, assim, nos antípodas do cinema tradicional, que primeiro nos conta o significado da luta para depois mostrar a luta. Em seguida virá a trajetória de François (Louis Garrel). Tudo filmado como que de dentro daquele movimento rebelde cujo sentido hoje parece cada vez mais nebuloso. "Amantes" não esconde essas nuvens, nem essas obscuridades. Texto Anterior: Melhor do dia Próximo Texto: Programação de TV Índice | Comunicar Erros |
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