São Paulo, quarta-feira, 18 de abril de 2001

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Coreografia tem referências diversas

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Para criar "Trama", Rui Moreira valeu-se de referências diversas. "Como fios têxteis, as sequências coreográficas organizam-se e desorganizam-se, para estimular um jogo de construção e desconstrução de movimentos."
Segundo Moreira, o tema também se abre para as tramas que compõem a cultura popular. "Nos meios acadêmicos, existe um certo pudor em lidar com a aparente simplicidade das manifestações populares, em parte por causa do risco de incorrer no folclórico. Mas acho que vale a pena apostar nesse manancial que me deixa livre para descobrir meu próprio rumo, sem ter de importar o que está em voga fora do Brasil."
Às músicas de Lenine, Marcos Suzano e Mestre Ambrósio, Moreira somou a coletânea sobre música brasileira, compilada pelo antropólogo Hermano Vianna. "Observando os folguedos brasileiros e seus personagens místicos, descobrimos danças que tecem uma complexa trama de simplicidade e também revelam o caminho transcendental e contagiante da alegria neste país."
Com cenário do artista plástico capixaba Hilal Sami Hilal e figurinos do pernambucano Eduardo Ferreira, "Trama" é dançado pelos 16 bailarinos do Cisne Negro, que, no mesmo programa, interpretam "Danses Concertantes", de Mark Baldwin, e "Fruto da Terra", de Itzik Galili.
(AFP)





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