São Paulo, sexta-feira, 18 de agosto de 2006

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Crítica

"O Quarteto Fantástico" tem heróis demais

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Um filme que o Telecine Premium promove com insistência neste mês, "O Quarteto Fantástico" (hoje, 23h50), corresponde bem ao investimento que a indústria faz atualmente na adaptação de histórias em quadrinhos.
São super-heróis infantis e infantilizantes, os que ocupam a tela: Homem-Elástico, Tocha Humana, O Coisa... fala sério! A desenvoltura que ganharam os efeitos especiais nas últimas décadas permite que a imaginação passe do papel ao cinema, dos quadrinhos fixos ao movimento contínuo.
Não é impossível fazer bons filmes que atendam às crianças, aos adolescentes, aos velhos, a quem seja, tomando por base as histórias dos super-heróis. Mas, quando se tem tantos personagens em cena como no "Quarteto", as coisas tendem à dispersão.
Mesmo o efeito de deslumbramento que os efeitos podem proporcionar acaba por nos enfastiar. E, afinal, também os efeitos podem amadurecer: quando "A Inglesa e o Duque" passará em TV?


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