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Carta aberta de produtores destaca prejuízo
DA REPORTAGEM LOCAL
A greve do sindicato dos
roteiristas de Hollywood,
que começou em 5 de novembro e afeta cerca de 12
mil escritores, foi causada
por uma briga pela divisão
dos lucros com novas mídias, como vendas de
DVDs e pela internet.
Os estúdios, representados pela Alliance of Motion Picture and Television Producers, argumentam que a reivindicação
pode prejudicar o crescimento da produção.
Em "carta aberta à indústria do entretenimento", divulgada ontem no site da associação dos produtores (www.amptp.org), eles afirmam que as
conseqüências financeiras
da greve, que entra na sétima semana, estão cada vez
mais sérias, "e os roteiristas não estão mais próximos hoje de conseguirem
uma participação justa
nos rendimentos com novas mídias do que estavam
quando a greve começou".
No site há contadores
marcando o prejuízo estimado da greve a roteiristas e equipes de produção:
US$ 120 milhões e US$
206 milhões, respectivamente. "Está claro agora
que não há "vencedores"
nesta greve", concluem.
Para os espectadores, o
efeito imediato é a falta de
roteiros para séries de TV,
que podem ficar sem episódios novos a partir deste
mês, e para programas de
entrevista, alguns já em
temporada forçada de reprises. Os efeitos no cinema são mais lentos, pois os
roteiros são entregues
muito antes do início das
filmagens -mas alguns
longas já foram adiados,
como "Anjos e Demônios", inspirado no best-seller de Dan Brown.
(CF)
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