São Paulo, terça-feira, 18 de dezembro de 2007

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Carta aberta de produtores destaca prejuízo

DA REPORTAGEM LOCAL

A greve do sindicato dos roteiristas de Hollywood, que começou em 5 de novembro e afeta cerca de 12 mil escritores, foi causada por uma briga pela divisão dos lucros com novas mídias, como vendas de DVDs e pela internet.
Os estúdios, representados pela Alliance of Motion Picture and Television Producers, argumentam que a reivindicação pode prejudicar o crescimento da produção.
Em "carta aberta à indústria do entretenimento", divulgada ontem no site da associação dos produtores (www.amptp.org), eles afirmam que as conseqüências financeiras da greve, que entra na sétima semana, estão cada vez mais sérias, "e os roteiristas não estão mais próximos hoje de conseguirem uma participação justa nos rendimentos com novas mídias do que estavam quando a greve começou".
No site há contadores marcando o prejuízo estimado da greve a roteiristas e equipes de produção: US$ 120 milhões e US$ 206 milhões, respectivamente. "Está claro agora que não há "vencedores" nesta greve", concluem.
Para os espectadores, o efeito imediato é a falta de roteiros para séries de TV, que podem ficar sem episódios novos a partir deste mês, e para programas de entrevista, alguns já em temporada forçada de reprises. Os efeitos no cinema são mais lentos, pois os roteiros são entregues muito antes do início das filmagens -mas alguns longas já foram adiados, como "Anjos e Demônios", inspirado no best-seller de Dan Brown. (CF)


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