São Paulo, sábado, 19 de janeiro de 2002

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TELEVISÃO

Indústria quer um ano para pôr chip nas TVs

LAURA MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL

Os fabricantes de aparelhos de TV querem que o governo dê um prazo de um ano para que sejam fabricados modelos com os chips de controle de programação.
Lei sancionada em dezembro pelo presidente Fernando Henrique obriga as fábricas a produzirem aparelhos com o dispositivo, que pode bloquear programas com cenas de sexo e violência.
A regra entra em vigor a partir de 29 de dezembro deste ano, mas a regulamentação, que determina prazos para a adaptação das indústrias e emissoras de TV, deve ocorrer dentro de 180 dias.
A lei deve chegar na próxima semana ao Ministério das Comunicações, que fará a regulamentação. Se o prazo pedido pela Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos) for aceito, os primeiros aparelhos com chip só devem estar à venda em meados de 2003.
A Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV) terá reunião com as redes para traçar o plano de adaptação. Os canais, abertos e fechados, terão de enviar sinais que poderão ser captados pelo chip, avisando que o programa tem sexo ou violência. A classificação das atrações deve continuar a cargo do governo, feita pelo Ministério da Justiça.

OUTRO CANAL

Crise 1
João Kléber mandou embora quatro pessoas, ou seja, um terço da equipe do "Canal Aberto" (Rede TV!), na quinta-feira. Todos eram da redação do extinto "Notícias Populares". Entre elas, o diretor da atração, José Vicente de Almeida Bernardo, que implantou o programa na emissora há dois meses.

Crise 2
Com a audiência boa, dando picos de 7 pontos nesta semana, os demitidos não entenderam a razão da decisão. João Kléber afirma que a equipe não trazia boas pautas ao programa.

Japa girl
Katisci Takahashi, 15, mandou sua inscrição do Japão para o concurso de modelos que o "Fantástico" estréia amanhã.

Mundo animal
Mistura de pegadinha com "Big Brother" disfarçada de série científica, o inglês "Zoológico Humano", que estreou quarta no canal GNT, tem até merchandising do Nescafé.

Parceria
Por aqui, o canal está co-produzindo o documentário "Di Menor", do rapper MV Bill, e "Carandiru.doc", de Tadeu Jungle, "making of" das filmagens do longa "Carandiru" (Hector Babenco).

King
Larry King fechou mesmo com a CNN e fica lá mais quatro anos.

E-mail: laura@folhasp.com.br


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