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Sou um pouquinho má, diz Lara Stone, a top do momento
EVA JOORY
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Aos 26 anos, a holandesa Lara Stone é a modelo da vez. Frequentemente comparada a Brigitte Bardot, por causa dos seus dentes ligeiramente separados, Lara representa uma nova geração de modelos, mais femininas e menos preocupadas com a magreza. Ela tem 26 anos, 1,80m e é proibida por sua agência de contar o peso. Lara veio a São Paulo para desfilar para a Forum Tufi Duek e conversou com a Folha.
FOLHA - É difícil ser modelo hoje em dia, em meio à tanta pressão para ter o corpo perfeito?
LARA STONE - Eu não me preocupo com assuntos como magreza ou saúde, não faço exercícios. O importante é estar feliz com você mesma. Se você começa a ficar obcecada por esse tipo de coisa, você enlouquece.
FOLHA - Quais as dificuldades que você enfrentou ao ser modelo?
LARA - Várias. Solidão, medo de ser rejeitada, crescer rápido demais, passar tempo demais em aviões e em lugares onde não se conhece ninguém.
FOLHA - Como foi substituir Madonna na campanha da Louis Vuitton?
LARA - Fiquei excitada, mas, ao mesmo tempo, nervosa. Agora já não acho nada demais, foi apenas uma transição natural.
FOLHA - O que acha se ser comparada a Brigitte Bardot?
LARA - Não me compararia a ela, afinal ela foi uma das mais lindas mulheres do mundo. Acho ela um ícone, mas um tanto radical por conta das suas opiniões polêmicas e algumas vezes racistas.
FOLHA - O fotógrafo Bruce Weber disse que você é "grande, má e
linda". Você concorda?
LARA - Não. Não sou tão grande, sou um pouquinho má e não me considero bonita.
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