São Paulo, sábado, 19 de junho de 2010

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Nem a mulher de Zéfiro sabia que ele desenhava sacanagem

DE SÃO PAULO

Assim como todos os artistas que assinam as histórias de "Quadrinhos Sacanas", o funcionário público Alcides Caminha (1921-1992) inventou um pseudônimo para proteger sua identidade: Carlos Zéfiro. Ficou tão famoso que hoje é sinônimo dos catecismos e revistinhas de sacanagem. Em 1997, Marisa Monte colocou um de seus desenhos na capa do CD "Barulhinho Bom".
Até 1991, quando sua identidade foi revelada em reportagem da "Playboy", ninguém, nem mesmo a mulher e os cinco filhos de Caminha, sabia da atividade secreta.
Zéfiro produziu cerca de 500 revistinhas. Os títulos dizem tudo: "Ângela, a Professora", "Boas Entradas", "A Difícil", "Eu Fui Hippie", "João Cavalo", "Minha Vida no Convento", "Néa, a Aeromoça", "Semi-Virgem" e a inacreditável "Parafuso e a Mulher Biônica". (IF)


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