São Paulo, quarta-feira, 19 de julho de 2006

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ERUDITO

Osesp diz que não "há motivo" para suspeitar de concurso

IRINEU FRANCO PERPETUO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Depois da polêmica envolvendo o Concurso Internacional de Piano Villa-Lobos, a Osesp divulgou nota anteontem dizendo que "não há qualquer motivo de preocupação quanto à absoluta correção dos procedimentos adotados no concurso". Agendado para agosto, o certame era coordenado pelo pianista israelense Ilan Rechtman, demitido pelo diretor artístico da Osesp, John Neschling, em abril.
Rechtman chamara o americano Jeffrey Moidel e o paulista Gilberto Tinetti para realizar uma pré-seleção e, quando os 20 classificados foram anunciados, notou diferenças entre essa relação e a sua pré-escolha. Ficaram de fora músicos laureados em competições internacionais e foram selecionados candidatos como a pianista da Osesp Olga Kopylova.
A nota afirma que Rechtman foi demitido por atitudes "inaceitáveis" durante a pré-seleção e cita e-mail dele a Neschling, no qual o israelense afirma que "alterou algumas" avaliações de Tinetti.
Rechtman disse à Folha que fez isso pois não podia "consentir com a participação de candidatos que editaram os CDs submetidos à avaliação nem permitir que a seleção fosse regida por razões políticas ou pessoais".
Para ele, a ausência de candidatos premiados no exterior "seria um verdadeiro escândalo". "Daí a minha surpresa ao ser demitido por fazer aquilo que, noutros concursos, não seria nada além do dever de um diretor artístico responsável."
Leia a nota completa da Osesp em www.cipvl.org.br e a versão de Rechtman em www.cipvl.squarespace.com/journal.


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