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Crítica
"Melhor É Impossível", com Jack Nicholson, é opção agradável para terminar o domingo
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Desculpe-me, mas "Lawrence da Arábia" (TCM,
22h) não cabe na tela da TV. Ou
o canal o passa na dimensão
correta (cinemascope) e ele se
torna muito pequeno na tela (a
menos que se tenha uma televisão enorme), ou ele trabalha
com uma dessas versões onde
se vê apenas o centro da tela
(ou seja, nada que possa lembrar o original de David Lean).
Mais vale então voltar-se a
"Melhor É Impossível" (VH,
22h), em que um mal-humorado, misantropo e homofóbico
Jack Nicholson suará a camisa
para entender, primeiro, que
está apaixonado por Helen
Hunt e, segundo, que precisa
baixar a crista se quiser ter alguma chance com a garota.
Embora assinada por James
L. Brooks, esta comédia é, de
cabo a rabo, de Jack Nicholson.
Ele ganhou o Oscar de melhor
ator de 1997 por ela. Helen
Hunt ainda entrou no contrabando e ganhou o seu também.
É uma maneira agradável de
terminar o domingo.
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