São Paulo, terça-feira, 19 de julho de 2011

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Katherine Jenkins une voz dos céus a jeito de modelo teen

Inglesa de 31 anos se apresenta hoje em São Paulo com mistura de pop, hinos religiosos e música erudita

Meio-soprano, que já gravou com Andrea Bocelli e Bryan Adams, diz que seria motorista se não fosse cantora

Divulgação
A meio-soprano Katherine Jenkins

THALES DE MENEZES
DE SÃO PAULO

Árias de óperas, canções pop, temas de musicais da Broadway, hinos religiosos, uma voz caída dos céus e um jeitinho de modelo teen. Tudo isso hoje, no teatro Abril, em show único da meio-soprano Katherine Jenkins.
A loira inglesa de 31 anos é o maior nome feminino do crossover entre pop e clássico. Desinteressante para quem só gosta de pop e sacrílego para puristas eruditos, o gênero cresce no mundo e Jenkins surfa essa onda.
A moça lançou sete álbuns entre 2004 e 2009. Cada um vendeu mais do que o anterior. "Believe", o disco de 2009, fez tanto sucesso que a turnê se prolonga até hoje. De Londres, ela falou à Folha entre os ensaios.

Folha - Como você escolhe o repertório de um concerto?
Katherine Jenkins - As músicas recentes estão mais vivas, mas tenho a preocupação de não decepcionar o público. Algumas canções viraram obrigatórias. "Time to Say Goodbye", que gravei em 2004, é uma delas. "Angel", do último álbum, também.

Ninguém esperava que você cantasse "No Woman, No Cry", de Bob Marley.
Essa foi uma consequência de trabalhar com um produtor maravilhoso como David Foster. Puxa, ele já orientou Barbra Streisand, Whitney Houston e Celine Dion! Ele quis que deixasse minha zona de conforto. Isso me levou a gravar músicas do Queen e do Evanescence.

Seu público está mudando?
Sim, bastante. Quando comecei a gravar discos, a plateia era formada por gente madura, praticamente o público dos concertos. Hoje, talvez os jovens ocupem mais da metade das cadeiras.

Já fez muitos duetos com gente tão diferente como Bryan Adams e Andrea Bocelli. Como escolhe as parcerias?
Eu me sinto uma garota de sorte. Você ter a chance de trabalhar com pessoas que admira é fantástico. Andrea Bocelli é um figura única, a melhor voz de sua geração. Já cantamos juntos muitas vezes e sempre me emociono. O critério é simplesmente esse: cantar com quem admiro.

O que você tem em seu iPod?
Estou numa fase de ouvir cantoras. Gosto de Beyoncé, Jessie J., Kylie Minogue. E Take That! Amo Take That! Sou uma garota pop.

Se não fosse cantora, o que estaria fazendo hoje?
Provavelmente seria motorista particular, talvez tivesse um táxi [risos]. Fique sabendo que tenho um senso de direção incomum para uma mulher. É sério!

KATHERINE JENKINS
QUANDO hoje, às 21h30
ONDE teatro Abril (av. Brigadeiro Luís Antônio, 411, Bela Vista, tel. 0/xx/11/2846-6060)
QUANTO de R$ 200 a R$ 400
CLASSIFICAÇÃO 12 anos




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