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CULTURA
Defesa da nova política foi tema de discursos, ontem, em Brasília
FHC lança agência de cinema
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente Fernando Henrique Cardoso lançou, no Palácio da Alvorada, ontem, a nova
política do cinema nacional, que
está em vigor desde o dia 6 de
setembro, quando foi publicada
a medida provisória que criou a
Ancine (Agência Nacional do
Cinema).
A defesa da nova política, que
vem sendo criticada por taxar
filmes estrangeiros, foi a tônica
dos discursos. "O cinema brasileiro vive espremido entre o cinema hegemônico e o binômio
televisão-publicidade. A dinâmica dos mercados não é suficiente para permitir que ele sobreviva. É necessária e indispensável a presença do Estado",
afirmou o diretor Gustavo Dahl,
futuro presidente da Ancine.
Estiveram presentes, entre outros, a atriz Betty Faria e os cineastas Luiz Carlos Barreto,
Nelson Pereira dos Santos e André Klotzel. Convidado, o ator
Paulo Betti não compareceu.
FHC disse que a política faz
parte de ações que visam à reorganização do Estado. "Os que
não conhecem nada dizem que
é neoliberalismo. Os que conhecem dizem que é a forma pela
qual o Estado pode existir num
mundo que mudou."
O Planalto prevê que a receita
da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional subirá de
cerca de R$ 3 milhões neste ano
para R$ 83 milhões em 2002.
(WILSON SILVEIRA)
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