São Paulo, sexta-feira, 19 de outubro de 2001

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CULTURA

Defesa da nova política foi tema de discursos, ontem, em Brasília

FHC lança agência de cinema

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente Fernando Henrique Cardoso lançou, no Palácio da Alvorada, ontem, a nova política do cinema nacional, que está em vigor desde o dia 6 de setembro, quando foi publicada a medida provisória que criou a Ancine (Agência Nacional do Cinema).
A defesa da nova política, que vem sendo criticada por taxar filmes estrangeiros, foi a tônica dos discursos. "O cinema brasileiro vive espremido entre o cinema hegemônico e o binômio televisão-publicidade. A dinâmica dos mercados não é suficiente para permitir que ele sobreviva. É necessária e indispensável a presença do Estado", afirmou o diretor Gustavo Dahl, futuro presidente da Ancine.
Estiveram presentes, entre outros, a atriz Betty Faria e os cineastas Luiz Carlos Barreto, Nelson Pereira dos Santos e André Klotzel. Convidado, o ator Paulo Betti não compareceu.
FHC disse que a política faz parte de ações que visam à reorganização do Estado. "Os que não conhecem nada dizem que é neoliberalismo. Os que conhecem dizem que é a forma pela qual o Estado pode existir num mundo que mudou."
O Planalto prevê que a receita da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional subirá de cerca de R$ 3 milhões neste ano para R$ 83 milhões em 2002. (WILSON SILVEIRA)



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