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Crítica
"As Cariocas" remete ao mito que precede o do Rio
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Ninguém esquecerá das rainhas do dia. A de Stephen
Frears é Elizabeth 2ª, no notável "A Rainha" (TC Light,
23h50, 12 anos). A outra é
"Maria Antonieta" (Cinemax,
18h45, 12 anos), de Sofia Coppola. Ainda temos a obra-prima "A Conversação" (TCM,
22h,12 anos), de Coppola pai.
Mas, como homenagem à
Olimpíada, podemos ficar com
"As Cariocas" (Canal Brasil,
0h30, 14 anos). As cariocas
eram um mito que quase precedia o do Rio. O que tinham
elas? Para começar: colocá-las
no título fazia sentido, comercialmente. Haveria beleza, encanto, audácia etc.
É verdade que, dos três episódios, o que vale a pena é o de
Roberto Santos. Ele tem tudo o
que se espera da carioca e mais:
uma fibra e uma valentia exemplares. O de Walter Khouri é
trabalho de ocasião. O de Fernando de Barros é de Fernando
de Barros, ponto.
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