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São Paulo, sexta-feira, 19 de dezembro de 2003

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POPLOAD

Fran Fer Fat Fisch Face

LÚCIO RIBEIRO
COLUNISTA DA FOLHA

O ano de 2003 foi legal, tudo mais, mas se foi já era, como diria o gênio Chorão. Vamos já começar 2004. E o toque desta coluna é apontar a antena para o Reino Unido, mais precisamente para a banda Franz Ferdinand.
De nome bizarro, é o melhor produto escocês de tempos recentes, sem contar o álbum novo do Belle & Sebastian (tá bom, tá bom) e a linda música nova do Snow Patrol ("Run").
Franz Ferdinand, que dá nome ao grupo britânico, foi o arquiduque do império austro-húngaro cujo assassinato foi o estopim da Primeira Guerra Mundial.
A música "Take Me Out", já bastante recomendada aqui e que toca muito nas rádios pop inglesas, deve ser o primeiro grande single a ser lançado no rock independente em 2004. Sai dia 12 de janeiro na Inglaterra. Em uma entrevista recente, um integrante do Franz Ferdinand definiu assim o som deles: "Pop cru. Música para as meninas dançarem".
Essa é a banda.

Fatboy
Não fique em pânico, mas deve ser anunciado logo no começo do ano a vinda do superstar DJ Fatboy Slim para dois shows em praias brasileiras, em março. Será um na praia do Flamengo, no Rio, e outra na Enseada, do Guarujá, São Paulo. O set do Rio pode render imagens para um DVD de Norman Cook. A idéia é fazer aqui o Big Beach Brazil, uma alusão ao Big Beach Boutique, a famosa e tumultuada apresentação do Fatboy Slim em Brighton, Inglaterra. A banda pop Travis, formação escocesa de canções delicadas, deve aparecer por aqui também no primeiro semestre.

Fischerspooner
Está confirmado o show-performance do excelente Fischerspooner em São Paulo, em abril. O grupo é a primeira atração do Skol Beats 2004.

"Face"
A revista dividiu sua lista de melhores entre os "winners" (ganhadores) e os "losers" (perdedores).
*Winner - White Stripes: "Underground? Comercial? Real? Mentira? Velharia? Modernidade? O White Stripes nos dá tudo isso".
*Loser - The Strokes: "O disco novo é puro desapontamento. E não é porque não contém músicas como "Last Nite". É que a banda soa muito depressiva. A energia transgressora do primeiro álbum foi suficiente para levar o Julian Casablancas a cantar como um homem que finalmente encontrou seu sonho de se tornar rock star, apenas para descobrir agora que na verdade essa não era a vida que ele queria".

lucio@uol.com.br


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