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POPLOAD
Fran Fer Fat Fisch Face
LÚCIO RIBEIRO
COLUNISTA DA FOLHA
O ano de 2003 foi legal, tudo
mais, mas se foi já era, como
diria o gênio Chorão. Vamos já
começar 2004. E o toque desta coluna é apontar a antena para o
Reino Unido, mais precisamente
para a banda Franz Ferdinand.
De nome bizarro, é o melhor
produto escocês de tempos recentes, sem contar o álbum novo do
Belle & Sebastian (tá bom, tá
bom) e a linda música nova do
Snow Patrol ("Run").
Franz Ferdinand, que dá nome
ao grupo britânico, foi o arquiduque do império austro-húngaro
cujo assassinato foi o estopim da
Primeira Guerra Mundial.
A música "Take Me Out", já
bastante recomendada aqui e que
toca muito nas rádios pop inglesas, deve ser o primeiro grande
single a ser lançado no rock independente em 2004. Sai dia 12 de
janeiro na Inglaterra. Em uma entrevista recente, um integrante do
Franz Ferdinand definiu assim o
som deles: "Pop cru. Música para
as meninas dançarem".
Essa é a banda.
Fatboy
Não fique em pânico, mas deve
ser anunciado logo no começo do
ano a vinda do superstar DJ Fatboy Slim para dois shows em
praias brasileiras, em março. Será
um na praia do Flamengo, no Rio,
e outra na Enseada, do Guarujá,
São Paulo. O set do Rio pode render imagens para um DVD de
Norman Cook. A idéia é fazer
aqui o Big Beach Brazil, uma alusão ao Big Beach Boutique, a famosa e tumultuada apresentação
do Fatboy Slim em Brighton, Inglaterra. A banda pop Travis, formação escocesa de canções delicadas, deve aparecer por aqui
também no primeiro semestre.
Fischerspooner
Está confirmado o show-performance do excelente Fischerspooner em São Paulo, em abril. O grupo é a primeira atração do Skol
Beats 2004.
"Face"
A revista dividiu sua lista de melhores entre os "winners" (ganhadores) e os "losers" (perdedores).
*Winner - White Stripes: "Underground? Comercial? Real?
Mentira? Velharia? Modernidade?
O White Stripes nos dá tudo isso".
*Loser - The Strokes: "O disco
novo é puro desapontamento. E
não é porque não contém músicas como "Last Nite". É que a banda soa muito depressiva. A energia transgressora do primeiro álbum foi suficiente para levar o Julian Casablancas a cantar como
um homem que finalmente encontrou seu sonho de se tornar
rock star, apenas para descobrir
agora que na verdade essa não era
a vida que ele queria".
lucio@uol.com.br
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