No céu de dezembro, a Lua já começa a crescer em Capricórnio, Mercúrio se dirige à conjunção com Plutão, e Vênus se relaciona de forma tensa com Marte.
Enquanto isso, aqui na Terra a humanidade vive o dilema entre a força de seus desejos e os recursos de que dispõe para realizá-los.
No meio de tudo isso, topa com a verdade, produto final de todo dilema.
Aqueles que fortaleceram seus espíritos na fornalha de todas as adversidades experimentadas haverão de encarar este momento como o ápice da realidade e se aproximarão da possibilidade de serem felizes.
Para outros muitos, no entanto, a verdade é insuportável e os fustiga com situações que preferiam não estar experimentando.
Eles, desejosos de preservar a ilusão na qual vivem, culpam o mundo, ente abstrato composto pelas outras pessoas, dos supostos males que os afligem.
Nem sabem que, por trás desse demônio que temem, está a mão piedosa dos deuses que, desejosos de colocá-los novamente na trilha da verdade, não poupam esforços para que toda a humanidade se ilumine.
A lei é justa: ou toda a humanidade se salva, ou toda ela estará perdida.

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