São Paulo, domingo, 20 de fevereiro de 2011

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Coleção Folha traz ópera "La Traviata"

Gravação da obra de Verdi feita em 1953 tem a soprano Maria Callas

Volume, que chega às bancas no dia 27/2, tem libreto baseado em "A Dama das Camélias", de Alexandre Dumas

DE SÃO PAULO

Chegou a hora de ouvir Maria Callas na Coleção Folha Grandes Óperas. Domingo que vem, a legendária soprano grega canta, no volume 4 da coleção, um de seus papéis mais célebres: "La Traviata", de Verdi.
Nascida em Nova York, com o nome de batismo de Cecilia Sofia Anna Maria Kalogeropoulou, Callas (1923-1977) se tornou célebre pelo temperamento forte, pelo relacionamento amoroso com o milionário grego Aristoteles Onassis e pela marca de intensidade que imprimiu às suas interpretações.
Versátil, foi um caso raríssimo de soprano que passeou com desenvoltura por quase todas as possibilidades de seu registro vocal.
Callas estava no auge da forma vocal em 1953, aos 30 anos de idade, quando fez esta gravação de "La Traviata", ópera da qual, até hoje, sua interpretação é considerada de referência.
Na Paris do século 19, uma cortesã se envolve com um rapaz de família rica, e a sociedade faz de tudo para impedir esse amor entre desiguais. Baseada em "A Dama das Camélias", de Alexandre Dumas, "La Traviata" possui melodias encantadoras e paixões exacerbadas.
Trata-se de uma das glórias na produção do grande mestre da música italiana no século 19: Giuseppe Verdi (1813-1901).
Ao retratar a mulher aparentemente frívola que é capaz de sacrificar tudo por amor, Verdi construiu uma das maiores personagens femininas de todo o repertório operístico, que vem atraindo as grandes sopranos desde a estreia, em 1853.
Curiosamente, a primeira audição da ópera, no Teatro La Fenice, em Veneza, foi um fracasso. Não levaria muito tempo, contudo, para plateias do mundo todo se renderem à partitura verdiana.


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