São Paulo, segunda-feira, 20 de março de 2000


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Museu foi criado por joalheiro francês

da Sucursal do Rio

O Museu Internacional de Arte Naïf é um projeto do joalheiro e desenhista de jóias francês Lucien Finkelstein, 68, e começou a funcionar em janeiro de 1995 no Cosme Velho, zona sul do Rio de Janeiro, numa casa tombada que já serviu de ateliê para o pintor Eliseu Visconti (autor das pinturas do Teatro Municipal do Rio).
Seu acervo, de quase 10 mil quadros de artistas de cerca de 130 países, o torna o maior do mundo. O museu recebe uma média de 2.000 visitantes por mês. No verão, quase metade do público é composta de turistas estrangeiros. No resto do ano, o forte são as visitas de grupos escolares.
Lucien Finkelstein chegou ao Rio em 1948. Tinha 16 anos e veio a passeio, visitar parentes. Gostou, resolveu ficar e comprou seu primeiro quadro naïf, uma pintura de Heitor dos Prazeres, "Sambistas". Dali para a frente, se tornou um grande colecionador de pinturas.
O museu de arte naïf já expõe hoje outra obra monumental. É um grande quadro de Lia Mittarakis (1934-1998), de 7 m de altura por 4 m de largura.
É um panorama do Rio com o Cristo Redentor em primeiro plano, a lagoa Rodrigo de Freitas e todo o entorno da baía de Guanabara.
O quadro -"Rio de Janeiro, Gosto de Você, Gosto Desta Gente Feliz"- é hoje o verdadeiro cartão de visita do museu e acabou dominando a sua entrada. (MB)


Texto Anterior: Pintora foi bóia-fria
Próximo Texto: Arte é arte, popular ou erudita
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.