|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Museu foi criado por joalheiro francês
da Sucursal do Rio
O Museu Internacional de Arte
Naïf é um projeto do joalheiro e
desenhista de jóias francês Lucien
Finkelstein, 68, e começou a funcionar em janeiro de 1995 no Cosme Velho, zona sul do Rio de Janeiro, numa casa tombada que já
serviu de ateliê para o pintor Eliseu Visconti (autor das pinturas
do Teatro Municipal do Rio).
Seu acervo, de quase 10 mil quadros de artistas de cerca de 130
países, o torna o maior do mundo. O museu recebe uma média
de 2.000 visitantes por mês. No
verão, quase metade do público é
composta de turistas estrangeiros. No resto do ano, o forte são as
visitas de grupos escolares.
Lucien Finkelstein chegou ao
Rio em 1948. Tinha 16 anos e veio
a passeio, visitar parentes. Gostou, resolveu ficar e comprou seu
primeiro quadro naïf, uma pintura de Heitor dos Prazeres, "Sambistas". Dali para a frente, se tornou um grande colecionador de
pinturas.
O museu de arte naïf já expõe
hoje outra obra monumental. É
um grande quadro de Lia Mittarakis (1934-1998), de 7 m de altura
por 4 m de largura.
É um panorama do Rio com o
Cristo Redentor em primeiro plano, a lagoa Rodrigo de Freitas e
todo o entorno da baía de Guanabara.
O quadro -"Rio de Janeiro,
Gosto de Você, Gosto Desta Gente
Feliz"- é hoje o verdadeiro cartão de visita do museu e acabou
dominando a sua entrada.
(MB)
Texto Anterior: Pintora foi bóia-fria Próximo Texto: Arte é arte, popular ou erudita Índice
|