São Paulo, terça-feira, 20 de maio de 2008

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Crítica

Coreografia dá vida a "Sangue de Artista"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Durante a década de 30 do século 20 todos os musicais tinham em regra um único assunto: vamos montar um show. Não faltava talento, mas era preciso que o mundo conspirasse contra esse intento, para que os personagens melhor pudessem se impor.
Não será nenhuma inconfidência dizer que, no fim, o show sempre acaba saindo. E não seria diferente em "Sangue de Artista" (TCM, 1h50), que nos fala de adolescentes para quem montar um show, mostrar seu talento, nem que fosse fora dos teatros, no campo, onde a horas tantas vão parar Mickey Rooney e Judy Garland.
Consta que o filme não teve grande investimento, porque a MGM estava na época mais preocupada com "O Mágico de Oz" (o filme de Judy, por excelência). Pode ser. Mas talvez por isso mesmo ele tem a compensar uma vitalidade, que vem seja da coreografia enérgica de Busby Berkeley, seja da energia de Mickey Rooney, que, nesse particular, puxava Judy, sua namorada no filme.


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