São Paulo, sexta-feira, 20 de maio de 2011

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CRÍTICA COMÉDIA

"M.A.S.H." caiu bem quando a Guerra do Vietnã sofria rejeição

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Depois de muitos "Bonanza", de muitos filmes pequenos, Robert Altman acertou com "M.A.S.H." (TCM, 0h20, 12 anos), comédia sobre uma unidade médica do Exército na Guerra da Coreia.
Donald Sutherland e Elliott Gould são os dois cirurgiões anarquistas que desafiam a hierarquia e mostram o ridículo das práticas militares.
O filme caiu bem num momento em que a Guerra do Vietnã era rejeitada e ridicularizar o Exército se tornou um ato de patriotismo. Isso os dois médicos faziam com fúria digna dos Irmãos Marx.
Mas o sucesso não tornou Robert Altman (1925-2006) menos radical, nem o fez aderir à teologia do sucesso. Seguiu fiel a si mesmo.


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