São Paulo, sexta, 20 de junho de 1997.



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Obra de Clark desapareceu

free-lance para a Folha

A mostra sobre Mário de Andrade não é a primeira que sofre com as mazelas da alfândega.
A obra "A Casa É o Corpo", da artista plástica Lygia Clark (1920-1988), desapareceu na alfândega do Rio de Janeiro em 1968.
A obra, que havia participado da Bienal de Veneza, assemelhava-se a uma sala.
"Jamais foi encontrada", diz o artista plástico Luciano Figueiredo, 49, que também é um dos curadores da mostra retrospectiva de Lygia Clark, que será realizada em outubro, em Barcelona.
Figueiredo conta que a obra extraviada tinha um caráter ambiental de forte apelo sensorial, exigindo a participação do espectador.
Segundo ele, o trabalho está sendo remontado para sua retrospectiva na Fundação Antoni Tápies.
A obra de Clark ganhou mostra histórica este ano na Documenta de Kassel, na Alemanha.



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