|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Obra de Clark
desapareceu
free-lance para a Folha
A mostra sobre Mário de
Andrade não é a primeira
que sofre com as mazelas da
alfândega.
A obra "A Casa É o Corpo", da artista plástica
Lygia Clark (1920-1988),
desapareceu na alfândega
do Rio de Janeiro em 1968.
A obra, que havia participado da Bienal de Veneza,
assemelhava-se a uma sala.
"Jamais foi encontrada",
diz o artista plástico Luciano Figueiredo, 49, que também é um dos curadores da
mostra retrospectiva de
Lygia Clark, que será realizada em outubro, em Barcelona.
Figueiredo conta que a
obra extraviada tinha um
caráter ambiental de forte
apelo sensorial, exigindo a
participação do espectador.
Segundo ele, o trabalho
está sendo remontado para
sua retrospectiva na Fundação Antoni Tápies.
A obra de Clark ganhou
mostra histórica este ano na
Documenta de Kassel, na
Alemanha.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|