São Paulo, segunda-feira, 20 de julho de 2009

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TELEVISÃO

crítica

Johnnie To aborda trama violenta sem oportunismo

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Não é um método infalível, mas falha raramente: a visão de um minuto ou dois de um longa revela a originalidade e a força do filme e do diretor. Assim me aconteceu com "Eleição 2 - A Tríade" (TC Cult, 23h55; 18 anos), de Johnny To.
A intriga é pouco original: disputas no interior de gangue mafiosa, com mortes e mortandade. Mas a maneira como os personagens se dispõem, a fluência das imagens, a distribuição dos volumes no cinemascope anunciam algo forte.
Logo outros aspectos se revelam, como certa distância do tradicional na construção dos personagens e da própria intriga. Existe violência, claro, essa é a lei do gênero, mas não exaltação inútil ou oportunista da violência. A vivacidade da China/Hong Kong está toda lá.
Descobre-se também que o sentido da palavra eleição, entre os gângsters, não é aquele a que estamos acostumados.

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