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Goiás Velho vai à Unesco
da Reportagem Local
Diamantina (MG) ainda não ganhou o título de patrimônio da
humanidade (a decisão sai em dezembro), mas o Brasil já tem uma
outra candidata para 2000. Trata-se de outra cidade barroca: Goiás
Velho, antiga capital de Goiás. A
candidatura foi apresentada este
mês pelo Iphan à Unesco.
A arquitetura da cidade, porém,
não é comparável à opulência das
cidades mineiras. Trata-se de um
núcleo urbano bem mais modesto, embora vasto, formado por
cerca de 660 edifícios, sete igrejas
do período, calçamento e desenho de suas ruas originais. Um
dos destaques é a igreja de Nossa
Senhora da Boa Morte.
A distância de outros centros
urbanos e o isolamento gerado
pelo declínio do ciclo do ouro fizeram com que a cidade mantivesse algumas de suas características do século 18, quando ali chegou o bandeirante Bartolomeu
Bueno da Silva, o Anhanguera.
Dos nove atuais patrimônios
brasileiros da humanidade, seis
têm características barrocas: cidade de Ouro Preto, santuário do
Senhor Bom Jesus do Matozinhos, em Congonhas (MG), centros históricos de Olinda, São Luís
e Salvador e as ruínas de São Miguel das Missões (RS).
(CF)
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