São Paulo, quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Televisão/Documentário

Filme lembra o carioca Sérgio Cabral

DA SUCURSAL DO RIO

Quando a imprensa pede a pessoas que citem o nome de um protótipo de carioca, é comum a resposta ser "Sérgio Cabral". A relação com a cidade natal do jornalista, pesquisador musical, produtor de discos, boêmio, vascaíno, político e, agora, pai de governador é o eixo do documentário "Sérgio Cabral - A Cara do Rio".
Mas o filme, que tem direção de Fernando Barbosa Lima, Dermeval Netto e Rozane Braga, não é de interesse restrito a cariocas. Cabral, por exemplo, participou de momentos importantes da música brasileira, como a organização das atrações do histórico bar Zicartola, entre 1963 e 1965, e a produção de grandes discos de sambistas (Cartola, Dona Ivone Lara e outros) nos anos 70.
Também foi ele, ao lado do compositor Zé Keti, que criou a alcunha Paulinho da Viola para Paulo César Baptista de Faria, nome sem muita ginga para um sambista. É o próprio Paulinho quem conta a história no filme.
Martinho da Vila e Nelson Sargento são alguns dos outros amigos que participam.
Com Ziraldo, a conversa é sobre os tempos de "O Pasquim", jornal que os dois ajudaram a fundar e que lhes custou meses de cadeia durante a ditadura.
Sem ousadias formais, o documentário é simples e divertido, como o personagem que retrata. (LUIZ FERNANDO VIANNA)


SÉRGIO CABRAL - A CARA DO RIO
Quando: hoje, às 20h30
Onde: Canal Brasil
Classificação indicativa: livre



Texto Anterior: Artes: "A Mão Devota" é lançado na Hebraica hoje
Próximo Texto: Televisão/Crítica: Beleza, mais que tema, é ponto forte de filmes cristãos
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.