São Paulo, quinta-feira, 20 de agosto de 2009

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TELEVISÃO

Crítica

"Beijo da Mulher-Aranha" conta encontro inesperado

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O encontro inesperado, numa cela de prisão, de um ativista político (Raul Julia) e um homossexual (William Hurt) foi escrito originalmente pelo argentino Manuel Puig. "O Beijo da Mulher-Aranha" dá sequência à série de filmes de Hector Babenco que o Canal Brasil vem exibindo (às 22h, seguido de um "making of", à 0h05; 14 anos).
O inesperado do encontro se dá sobretudo pela natureza de cada um: o primeiro é de temperamento político, voltado ao fazer, enquanto o segundo é voltado à ficção, ao sonho. Ele é que conta, todo o tempo, um velho, estranho, talvez vagabundo filme de terror.
O que tem uma coisa a ver com a outra? Talvez nada. Talvez seja uma mostra de que precisamos da ficção tanto quanto da realidade. Talvez sirva a propósitos segundos. É um belíssimo filme, que deu a Hurt um Oscar de melhor ator.


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