São Paulo, sexta-feira, 20 de novembro de 2009

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TELEVISÃO

Crítica

"Crepúsculo" é o "Harry Potter" dos vampiros

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"Crepúsculo" (TC Premium, 23h55; 14 anos) foi recebido com frieza pelos fãs habituais de cinema. Não pelos adolescentes. Estes têm seus motivos, porque se trata de um filme sobre vampiros, isto é, mutantes (sim, são mortos-vivos, mas este é um sentido que, no caso, fica em segundo plano). E o que são adolescentes, senão mutantes?
Como, aliás, a jovem Bella (Kristen Stewart), que sai do Arizona para viver com o pai no gélido Estado de Washington. Com seu jeito meio ausente, ela atrai a atenção dos garotos da escola. Em particular do taciturno e inteligente Edward Cullen (Robert Pattinson).
Bem, estamos no colégio também. "Crepúsculo" não deixa de ser "Harry Potter" no reino do vampirismo: autores de best-sellers não deixam a freguesia à deriva.
E, por algum tempo, até que se revele o vampirismo, o filme cria uma atmosfera forte, de mistério e estranheza.
Daí por diante, vale a máxima: sentido dado, sentido morto. Nem morto-vivo, morto mesmo.


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