São Paulo, sexta-feira, 20 de novembro de 2009

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"CSI" cruza suas três franquias em trilogia cheia de fios soltos

Trama criminal começa em Miami, passa por NY e é resolvida em Las Vegas

LÚCIA VALENTIM RODRIGUES
DA REPORTAGEM LOCAL

A semana começa em Miami. Para Horatio Caine, detetive de "CSI: Miami", o desaparecimento de uma garota não precisa esperar 24 horas para virar caso de polícia. Pelo jeito, ele não tem muito o que fazer.
As evidências o levam a encontrar um braço amputado no meio de um parque. Não é da jovem, mas de outra mulher que sumiu em Las Vegas.
Entra em cena o mais novo membro da série "CSI", o dr. Raymond Langston (Laurence Fishburne). Viaja para Miami para ajudar Horatio no caso.
Assim tem início a trilogia que vai cruzar as três equipes de "CSI" em temporadas diferentes (décima de "CSI", oitava de "Miami" e sexta de "NY"). Os três grupos nunca se encontraram para desvendar um crime.
Talvez aí resida o problema: a trama é complicada demais. Uma gangue força garotas a se prostituírem e a doarem órgãos. Se não cooperam, são mortas e desmembradas, com partes jogadas pelo território dos EUA. Ninguém diz como os crimes se juntam e, à medida que a história segue, fios são deixados soltos pela simples falta de tempo de explicá-los.
Langston vai para Nova York. Ele aparece em monumentos da cidade. Mas tudo foi gravado muito antes de o roteiro ficar pronto. Fica mais uma sensação de falta de acabamento.
A história termina em Las Vegas, num momento sentimentalóide em que a vítima, antes de procurar a mãe, procura seu "salvador" Langston.
Exibida na semana passada nos EUA, a trilogia vai ao ar no Brasil no AXN só em 2010. Mal dá para esperar pela decepção.


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