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"CSI" cruza suas três franquias
em trilogia cheia de fios soltos
Trama criminal começa em Miami, passa por NY e é resolvida em Las Vegas
LÚCIA VALENTIM RODRIGUES
DA REPORTAGEM LOCAL
A semana começa em Miami.
Para Horatio Caine, detetive de
"CSI: Miami", o desaparecimento de uma garota não precisa esperar 24 horas para virar
caso de polícia. Pelo jeito, ele
não tem muito o que fazer.
As evidências o levam a encontrar um braço amputado no
meio de um parque. Não é da
jovem, mas de outra mulher
que sumiu em Las Vegas.
Entra em cena o mais novo
membro da série "CSI", o dr.
Raymond Langston (Laurence
Fishburne). Viaja para Miami
para ajudar Horatio no caso.
Assim tem início a trilogia
que vai cruzar as três equipes
de "CSI" em temporadas diferentes (décima de "CSI", oitava
de "Miami" e sexta de "NY"). Os
três grupos nunca se encontraram para desvendar um crime.
Talvez aí resida o problema: a
trama é complicada demais.
Uma gangue força garotas a se
prostituírem e a doarem órgãos. Se não cooperam, são
mortas e desmembradas, com
partes jogadas pelo território
dos EUA. Ninguém diz como os
crimes se juntam e, à medida
que a história segue, fios são
deixados soltos pela simples
falta de tempo de explicá-los.
Langston vai para Nova York.
Ele aparece em monumentos
da cidade. Mas tudo foi gravado
muito antes de o roteiro ficar
pronto. Fica mais uma sensação de falta de acabamento.
A história termina em Las
Vegas, num momento sentimentalóide em que a vítima,
antes de procurar a mãe, procura seu "salvador" Langston.
Exibida na semana passada
nos EUA, a trilogia vai ao ar no
Brasil no AXN só em 2010. Mal
dá para esperar pela decepção.
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