São Paulo, sábado, 20 de novembro de 2010

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CRÍTICA DRAMA

Soderbergh representa Che com o espírito da juventude

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Não há grande diferença entre um "Onze Homens e um Segredo", por exemplo, e a primeira parte de "Che" (TC Cult, 22h, 12 anos), ambos filmes do diretor Steven Soderbergh.
A diferença é que o primeiro é uma "diversão", o segundo é "arte". O primeiro é "ficção", o segundo é "vida real". Mas até que ponto essas categorias interessam na vida cinematográfica (real)?
Che Guevara é um personagem, no caso. E, nesta primeira parte, um personagem venturoso. Ele é o justiceiro internacional (era argentino, mas foi a Cuba por idealismo) que enfrenta um ditador. O médico que está ao lado dos miseráveis. O militante que logo se impõe como verdadeiro líder militar.
Que mais falta a esse Che que representa o próprio espírito de juventude? Ah, sim, era bonitão. Enfim, alguém talhado para herói num filme de aventuras. É o que se verá. Na segunda parte do filme, melancólica, Soderbergh não se dá tão bem.


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