São Paulo, sábado, 20 de novembro de 2010

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Banda Yeasayer aposta em pop étnico

Grupo do Brooklyn deixa experimentalismo das músicas de estúdio de lado para tocar hoje no Planeta Terra

Guitarras de inspiração africana chamaram a atenção para norte-americanos em festival nos EUA em 2007

CAROL NOGUEIRA
DE SÃO PAULO

Guitarras com inspiração africana, vocais reverberados e bases feitas com sintetizadores. Assim é o Yeasayer-pronuncia-se "ieiseier"-, grande aposta do festival Planeta Terra 2010.
A banda se apresenta hoje às 20h no palco Gillete Hands Up o/ Indie Stage. Os ingressos já estão esgotados.
"Faz tempo que queremos tocar no Brasil", disse à Folha o tecladista Anand Wilder. A namorada de seu colega de banda, Chris Keating, é filha de um brasileiro.
Um dos engenheiros de som da banda também trabalha com o grupo Bat for Lashes, que esteve aqui no ano passado para abrir shows do Coldplay.
Além dos dois, o Yeasayer conta ainda com os membros Ira Wolf Tuton, Jason Trammell e Ahmed Gallab.
Formada há quatro anos, a banda atraiu atenção da crítica após o festival SXSW de 2007, que acontece nos EUA e revela novos talentos.
No mesmo ano, lançaram o elogiado álbum "All Hour Cymbals", que tinha o hit "2080". Mas foi em 2010, com o disco "Odd Blood", que os músicos conquistaram uma legião de fãs.
"Eu morava na França e resolvi fazer uma viagem para o Marrocos e para a Índia. Quando voltei, foi natural fazer música com inspiração étnica", explica Wilder.
Nessa mesma época, alguns grupos também do Brooklyn já faziam música experimental com inspiração em melodias africanas, como o Vampire Weekend.
Nesse cenário, o Yeasayer se destacou por fazer músicas originais. Assim nasceram as aceleradas "Ambling Alp" e "O.N.E.".
Nos últimos dois anos, o Yeasayer se apresentou em quase todos os grandes festivais de música, como Coachella, Reading e Leeds.
A banda também passou por programas de televisão como "Late Night" com Jimmy Fallon e Conan O'Brien, de grande sucesso nos Estados Unidos.
Se por um lado a banda gosta de experimentar em seus discos, ao vivo Wilder garante que é outra coisa.
"O experimentalismo não funciona tão bem ao vivo com a gente, deixamos isso para o estúdio."


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