São Paulo, sexta-feira, 21 de janeiro de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice OUTROS LANÇAMENTOS Vida digna Lifeblood     O sétimo álbum de inéditas do trio galês tenta exorcizar de vez o fantasma do guitarrista Richey James, que sumiu em provável suicídio, em 1995, e talvez seja a maior antítese dos Manics. Celebrizados nos anos 90 por uma postura hard roqueira, a banda admite uma melancolia pop que remete a New Order e Smiths. Antes "prima-dona", a guitarra de James Dean Bradfield ganha escolta de teclados com um pé nos anos 80, e sua voz, uma doçura inédita. Não há no CD hits fáceis, com exceção da angustiada "To Repel Ghosts". Descrito pelo baixista e letrista de esquerda Nicky Wire (de títulos como "The Love of Richard Nixon" e "Glasnost") como "pop elegíaco", o disco alcança uma beleza estranha como a do seu encarte -um dos mais bonitos do ano. Às vezes força a barra -o "suingue" de "Always/ Never" chega a dar pena-, mas é digno. (MÁRVIO DOS ANJOS) ARTISTA: MANIC STREET PREACHERS; GRAVADORA: SONY MUSIC; QUANTO: R$ 32, EM MÉDIA Texto Anterior: Ao Vivo no Festival de Verão Salvador Próximo Texto: There Will Be Light Índice

Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.