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STONES NO BRASIL
Com forte esquema de segurança, vocalista vai ao Sambódromo e boates; em SP, visita o colégio do filho Lucas
Mick Jagger tenta, em vão, badalar na noite carioca
RAPHAEL GOMIDE
DA SUCURSAL DO RIO
DA REPORTAGEM LOCAL
O vocalista dos Rolling Stones,
Mick Jagger, disse a amigos que o
show de sábado, na praia de Copacabana, no Rio, foi único em
sua carreira. "Adorei a vibração
do público. Foi diferente de qualquer outro show em minha vida.
Esse show eu faria até de graça",
afirmou, segundo o empresário
Oskar Metsavaht, dono da grife
Osklen, que lhe agradeceu pelo
"presente" dos Stones ao Rio.
Metsavaht acompanhou o cantor no jantar de domingo e na tentativa de noitada carioca na madrugada de ontem. O dia do cantor, antes da viagem para a Argentina, foi completado em São Paulo, onde Jagger visitou a escola onde estuda seu filho Lucas.
Jagger explicou ao empresário
Metsavaht, segundo quem o cantor é um "homem que curte a vida
em família", o segredo de, aos 62
anos, ter energia para badalar um
dia após o megashow, com festa
depois. "O negócio é ter filhos nos
meus vários relacionamentos. Os
filhos nos rejuvenescem", ouviu o
empresário. Jagger tem sete filhos
de quatro mulheres diferentes (a
advogada pacifista Bianca Jagger,
a modelo Jerry Hall, a atriz e modelo Marsha Hunt e a modelo
brasileira Luciana Gimenez).
A noite do cantor começou
pouco após a meia-noite, no rescaldo do ensaio técnico das escolas de samba, no Sambódromo,
passou pela boate 00, na Gávea, e
terminou com um Jagger irritado
por flashes, na porta de uma casa
noturna em Ipanema.
Protegido por 18 seguranças
particulares -policiais civis, militares e bombeiros-, Jagger
usou uma operação com cinco
carros de luxo para despistar a
imprensa ao deixar o Copacabana
Palace, onde estava hospedado, e
fazer a incursão pela noite de domingo do Rio.
Noitada
Após muita correria, chegou à
Marquês de Sapucaí, onde restava
pouco de Carnaval. A chegada do
grupo chamou a atenção, e Jagger
saiu do carro. Foi aplaudido. Caminhou, acenou para as pessoas e
voltou para o carro, tudo em pouco mais de dois minutos.
Partiu então para a 00, boate
que no domingo tinha festa GLS.
Chegou à 1h. Os seguranças fizeram um cerco na entrada, para
tentar evitar a entrada de jornalistas. Lá, entre amigos estrangeiros
e brasileiros, ficou mais tempo, 35
minutos. Rodeado à mesa por 14
pessoas, metade jovens brasileiras
e francesas, tomou apenas água e
travou rápidas conversas, às vezes
quase embarreiradas pelos cinco
seguranças que cercavam a mesa.
Sorria bastante. O consumo da
mesa foi água, mojito e cerveja.
Dali a pouco, Jagger se levanta
abruptamente. Instantaneamente, todos ficaram de pé e saíram
atrás do músico. Nova corrida rumo a Ipanema, a cerca de 3 km
dali. O grupo parou na boate Baronetti. Ele entrou, achou cheio
demais e saiu, entre gritos de
"maravilha!" de uma fã e empurrões dos próprios seguranças.
Jagger aparentou estar assustado
e bastante irritado. "Presta atenção!", gritou duas vezes aos seguranças. Chegou ao hotel à 1h45.
Ontem, o cantor deixou o Rio
pouco antes das 13h. Saiu do hotel
em uma Mercedes preta direto
para o aeroporto Santos Dumont,
no centro do Rio, onde embarcou
em um jato particular. O destino
foi a capital paulista. O vocalista
dos Stones desembarcou na cidade para visitar seu filho Lucas na
escola. Acompanhado pela mãe
do garoto, a modelo Luciana Gimenez, Jagger foi ao colégio britânico St. Paul's, por volta das 16h.
O músico seguiu para o heliponto
de um hotel nas proximidades,
onde embarcou para o aeroporto.
Colaborou Talita Figueiredo, da Sucursal do Rio
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