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Crítica
Ódio e paisagem resumem "Preço de um Homem"
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Como resumir "O Preço de um Homem" (TCM, 22h55)?
Este faroeste de 1953 poderia
ficar em duas palavras: ódio e
paisagem. Mas elas não esclarecem tanto assim, pois esses
são elementos freqüentes nos
filmes de Anthony Mann.
James Stewart é o caçador de
recompensas que persegue
Robert Ryan para ganhar uma
bolada.
O tamanho dos ressentimentos, das dores de Jimmy, não
tem fim. É um herói que, com
um fio de cabelo a mais, viraria
o vilão da história. Não é à toa
que o crítico Jonathan Rosenbaum vê esse como um dos filmes que curto-circuitam a distinção entre clássico e moderno. No mais, existe a exuberante paisagem, a natureza do Oeste, vista por Mann.
Não assisti, ainda, a "Você Gosta de Hitchcock?" (Cinemax, 17h), mas vou fazer o possível para assistir. Um filme com esse título, dirigido por
Dario Argento, não pode ser
ruim. E porque se trata de um
fanático por Hitchcock, que começa a perceber conexões entre alguns crimes.
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