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Crítica
Woody Allen retrata o mundo regido pelo acaso
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Não há a menor dúvida de que o esporte tem mais prestígio do que as artes. Não aqui, apenas. Na Inglaterra, também. É lá que Chris, um ex-tenista, hoje está reduzido à condição meio humilhante de treinador de gente rica, em "Match Point - Ponto Final" (People & Arts, 13h30; 12 anos).
Mas é visto como alguém da família. Aliás, ele é gentilmente introduzido ao meio de uma jovem (Emily Mortimer), que se sente atraída por ele. Do outro lado do balcão está uma bela atriz americana (Scarlett Johansson). Porém malvista pela aristocracia. E o ex-tenista se deixa atrair por ela.
O tempo dirá quem tem o melhor e o pior caráter nesta história. O certo é que o mundo, para Woody Allen, é regido pelo acaso. Não há justiça ou mérito em nossa existência. Tudo é uma questão de a bolinha, caprichosamente, cair de um ou de outro lado da rede.
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