São Paulo, domingo, 21 de março de 2010

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Outro Canal

por ANDRÉIA MICHAEL andrea.michael@grupofolha.com.br

Fotos Renato Rocha Miranda/TV Globo
O diretor de núcleo do "Big Brother Brasil", José Bonifácio, o Boninho, posa para foto na casa da décima edição do reality da Globo

"'Big Brother' não é cultura, é um jogo cruel", diz Boninho

Na reta final do "Big Brother Brasil", o diretor de núcleo do programa, José Bonifácio de Oliveira, o Boninho, analisa o reality em entrevista exclusiva à coluna. Leia trechos a seguir.

 

FOLHA - O que mais marcou ao longo dessas dez edições?
BONINHO
- Pedro Bial. Um cara com a história dele como jornalista encarar isso com leveza, seriedade e bom humor, é raro.

FOLHA - O que marca esta edição?
BONINHO
- É o "BBB" da porrada. Eles estão claramente jogando. Não temos nem bons nem maus meninos. Era isso [jogo o tempo todo] o que a gente queria fazer, e conseguimos.

FOLHA - Qual o papel da interatividade via Twitter neste "BBB"?
BONINHO
- Dá um poder para o cara de casa que ele sempre achou que tinha e, agora, está descobrindo que tem mesmo.

FOLHA - "Brothers" marcantes?
BONINHO
- O Dhomini ["BBB 3"] é um cara que jogou de forma bacana. A Sabrina ["BBB 3"] é uma figura ótima. O Jean ["BBB 5"] foi muito inteligente. O Alemão ["BBB 7"], com o triângulo amoroso, foi su- perengraçado. A loucura da Tina ["BBB 2"] batendo panela foi genial. Só penso no sucesso do jogo. Mas digo sempre: quando vejo um "big brother", atravesso a rua. Não é maldade. Eu os encaro como peças de um jogo.

FOLHA - E a reta final do programa?
BONINHO
- Um paredão atrás do outro. Essa eliminação é a mais cruel que há, porque eles veem as pessoas indo e caem na real, podem ser os próximos.

FOLHA - E a 11ª edição?
BONINHO
- Podemos ter pequenos "BBBs" em cada região, com seis pessoas em cada um, de onde sairão os finalistas.

FOLHA - Tudo certo com Tessália?
BONINHO
- Há uma grande chance de ela não ir à final.


Leia a íntegra da entrevista na Folha Online
www.folha.com.br/100778

VÍTIMA DO "TALEBAN" EM "REBOLATION" NO JOCKEY

No sábado 13 de março, ao sair de uma solenidade no Jockey Club de São Paulo, a presidenciável e ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) encontrou o humorista Carioca na pele de Dilma Duchefe, personagem do "Pânico na TV".
No quadro que vai ao ar neste domingo, na Rede TV!, Duchefe convidou Rousseff a dançar o "Rebolation". Primeiro, ela cedeu a vez ao concorrente. "Não é que ele dança mesmo!"
Chegada a sua vez, Rousseff, sempre sorridente, como se espera de uma candidata, chegou a botar a mão na cabeça e se esforçou...
"Vamos continuar no "taleban" [gíria para improviso], como uma saga: onde ela estiver, a gente aparece, até ela dançar", diz Alan Rapp, diretor-geral do programa.


Com CLARICE CARDOSO



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