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por ANDRÉIA MICHAEL andrea.michael@grupofolha.com.br
Fotos Renato Rocha Miranda/TV Globo
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O diretor de núcleo do "Big Brother Brasil", José Bonifácio, o Boninho, posa para foto na casa da décima edição do reality da Globo
"'Big Brother' não é cultura, é um jogo cruel", diz Boninho
Na reta final do "Big Brother
Brasil", o diretor de núcleo do
programa, José Bonifácio de
Oliveira, o Boninho, analisa o
reality em entrevista exclusiva
à coluna. Leia trechos a seguir.
FOLHA - O que mais marcou ao longo dessas dez edições?
BONINHO - Pedro Bial. Um cara
com a história dele como jornalista encarar isso com leveza,
seriedade e bom humor, é raro.
FOLHA - O que marca esta edição?
BONINHO - É o "BBB" da porrada. Eles estão claramente jogando. Não temos nem bons
nem maus meninos. Era isso
[jogo o tempo todo] o que a gente queria fazer, e conseguimos.
FOLHA - Qual o papel da interatividade via Twitter neste "BBB"?
BONINHO - Dá um poder para o
cara de casa que ele sempre
achou que tinha e, agora, está
descobrindo que tem mesmo.
FOLHA - "Brothers" marcantes?
BONINHO - O Dhomini ["BBB
3"] é um cara que jogou de forma bacana. A Sabrina ["BBB 3"]
é uma figura ótima. O Jean
["BBB 5"] foi muito inteligente.
O Alemão ["BBB 7"], com o
triângulo amoroso, foi su-
perengraçado. A loucura da Tina ["BBB 2"] batendo panela foi
genial. Só penso no sucesso do
jogo. Mas digo sempre: quando
vejo um "big brother", atravesso a rua. Não é maldade. Eu os
encaro como peças de um jogo.
FOLHA - E a reta final do programa?
BONINHO - Um paredão atrás
do outro. Essa eliminação é a
mais cruel que há, porque eles
veem as pessoas indo e caem na
real, podem ser os próximos.
FOLHA - E a 11ª edição?
BONINHO - Podemos ter pequenos "BBBs" em cada região,
com seis pessoas em cada um,
de onde sairão os finalistas.
FOLHA - Tudo certo com Tessália?
BONINHO
- Há uma grande
chance de ela não ir à final.
Leia a íntegra da
entrevista na Folha Online
www.folha.com.br/100778
VÍTIMA DO "TALEBAN" EM "REBOLATION" NO JOCKEY
No sábado 13 de março, ao sair de uma solenidade no Jockey Club de São Paulo, a presidenciável e ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) encontrou o humorista Carioca na pele de Dilma
Duchefe, personagem do "Pânico na TV".
No quadro que vai ao ar neste domingo, na
Rede TV!, Duchefe convidou Rousseff a dançar
o "Rebolation". Primeiro, ela cedeu a vez ao
concorrente. "Não é que ele dança mesmo!"
Chegada a sua vez, Rousseff, sempre sorridente, como se espera de uma candidata, chegou a
botar a mão na cabeça e se esforçou...
"Vamos continuar no "taleban" [gíria para improviso], como uma saga: onde ela estiver, a gente aparece, até ela dançar", diz Alan Rapp, diretor-geral do programa.
Com CLARICE CARDOSO
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