São Paulo, quinta-feira, 21 de abril de 2011 |
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CRÍTICA TERROR "Sobrenatural" se perde em clichês e fórmulas batidas ANDRÉ BARCINSKI CRÍTICO DA FOLHA Em 2004, James Wan e Leigh Whanell fizeram um pequeno filme de terror chamado "Jogos Mortais". A produção custou pouco mais de US$ 1 milhão (cerca de R$ 1,56 mi). Cinco anos depois, "Jogos Mortais" tornou-se o "franchise" de filmes de horror mais lucrativo de todos os tempos. Wan e Whanell retornam agora com "Sobrenatural", mais uma tentativa de criar um duradouro "franchise". Se "Jogos Mortais" era um brutal exercício de sadomasoquismo e tortura, "Sobrenatural" parece uma volta ao terror clássico. A história segue a manjada fórmula da família que se muda para uma casa assombrada. O casal Lambert e os três filhos passam a ser importunados por "poltergeists" em geral. Uma das crianças leva um tombo e entra em coma. Mas isso não parece impedir o menino de andar sorrateiramente pela casa à noite. A primeira metade do filme é eficiente. A câmera passeia pelos cantos escuros da mansão, enquanto efeitos sonoros dão o tom de mistério e suspense. "Sobrenatural" consegue até criar uma atmosfera envolvente. Pena que o filme caia tanto na segunda metade. O roteiro tenta injetar algum humor, mas a coisa toda se perde em clichês e fórmulas batidas. Se os fãs de horror vão abraçar "Sobrenatural" da mesma forma que se renderam a "Jogos Mortais", é difícil prever. Porque, mais enigmático que um fantasma, só mesmo o gosto do público. SOBRENATURAL DIREÇÃO James Wan PRODUÇÃO EUA, 2010 COM Patrick Wilson, Rose Byrne e Ty Simpkins ONDE nos cines Bristol, Butantã Playarte, Marabá e circuito CLASSIFICAÇÃO 12 anos AVALIAÇÃO regular Texto Anterior: Vinhos - Jorge Carrara: Adega chilena chega aos 140 anos com portfólio consistente Próximo Texto: Contardo Calligaris: Estilos da vida Índice | Comunicar Erros |
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