São Paulo, quinta-feira, 21 de maio de 2009

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TELEVISÃO

Crítica

"Frenesi" é Hitchcock mais descontraído

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Há quem considere "Frenesi" (TCM, 1h30, não indicado para menores de 14 anos) um filme menor de Hitchcock. Pode-se argumentar, como Jorge Coli, que Hitchcock não tem filmes menores. Mas este é, em todo caso, um dos mais descontraídos, digamos assim.
Marcava o retorno a Londres do diretor, depois de décadas, por um lado. Por outro, sendo de 1972, o essencial da obra do mestre inglês estava concluído.
E, não fosse por sua mulher, Alma, ter ficado gravemente doente durante a filmagem, seria possível dizer que ele se diverte muito todo o tempo ao filmar a história de um falso culpado pelas mortes de mulheres que ocorrem tendo por centro o mercado de Londres.
O melhor de tudo, me parece (e há coisas boas às pencas), é a figura da mulher do comissário, a única que, por não se ater às convenções policiais, é capaz de intuir a inocência do principal acusado. É um filme que se vê com prazer o tempo todo: na hora do suspense e na hora do humor, que é copioso.


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