São Paulo, sexta-feira, 21 de julho de 2000


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TEATRO
Comédia musical de sucesso dos anos 80 volta em nova superprodução
Grupo faz dilúvio audiovisual

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Inspirada na fábula inglesa "After the Deluge", de David Forest, a comédia musical "Aí Vem o Dilúvio", que ficou em cartaz por dois anos e meio em São Paulo no início dos anos 80, retorna em nova montagem.
A peça mergulha no cotidiano de um vilarejo, sem tempo nem local determinados. O padre da aldeia recebe um telefonema de Deus avisando que lançará um segundo dilúvio sobre a Terra. Muitas confusões transcorrem não apenas devido à catástrofe anunciada, mas também por causa do amor "proibido" entre o padre e a filha do prefeito, da chegada de uma prostituta ao lugarejo e de outras histórias paralelas. Como em toda fábula, há uma moral. "Mas é uma mensagem "light", fácil de perceber. A intenção mesmo é ser um espetáculo fantasia, totalmente audiovisual", explica o diretor Sebastião Apolônio.
É explícito que o som e a imagem são o forte do espetáculo: das 2h30 de peça, 1h20 é de música. As canções, as mesmas da primeira montagem, ganharam novos arranjos. A coreografia, no entanto, foi reformulada. Os 28 cenários que compõem a produção foram importados de Barcelona, Espanha. Uma grande arca de madeira é construída aos poucos no palco, no transcorrer do espetáculo, pelo corpo de baile. Nos bastidores do teatro, foi adaptada uma oficina para restaurar os objetos, que têm quase 30 anos.
A arca é postada sobre um palco giratório de dez metros de diâmetro. Enquanto um cenário é exibido, ao fundo um novo está sendo preparado. "É um recurso para dar mais agilidade à encenação", explica o diretor. Para o tão aguardado dilúvio, nada de água de verdade: uma projeção em 35 mm garante a encenação do temporal. (MARINA MONZILLO)


Peça: Aí Vem o Dilúvio Onde: teatro Ópera (r. Rui Barbosa, 266, tel. 0/xx/11/3171-1277) Quando: estréia hoje, às 21h30. Qui., às 21h; sex. às 21h30; sáb., às 19h e 22h30; e dom., às 19h Quanto: de R$ 25 a R$ 50


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