São Paulo, sexta-feira, 21 de agosto de 2009

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TELEVISÃO

Crítica

Argumentos contra "King Kong" de 2005 são fracos

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Eu gosto de certos filmes de que ninguém gosta. "King Kong" (Megapix, 22h; 12 anos), por exemplo. Não que seja uma maravilha, mas os argumentos para falar mal dessa nova versão (2005) não me parecem tão convincentes assim.
A comparação com o original, de 1933, é sempre feita em termos de enorme desvantagem para o novo. Ora, ver o velho "Kong", hoje, é um exercício custoso: os efeitos especiais, por exemplo, tornaram-se risíveis. Além disso, muitos elementos desapareceram com o tempo. "King Kong" foi fenômeno num mundo em que a África era o "continente negro" por seus mistérios.
Aqui, os efeitos especiais levaram, por certo, a excessos. Mas há compensações, como as presenças de Jack Black e Naomi Watts. O filme tem humor e me encanta mais que a taciturna série "O Senhor dos Anéis", do mesmo Peter Jackson.


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