|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
TELEVISÃO
Crítica
Argumentos contra "King Kong" de 2005 são fracos
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Eu gosto de certos filmes de
que ninguém gosta. "King
Kong" (Megapix, 22h; 12 anos),
por exemplo. Não que seja uma
maravilha, mas os argumentos
para falar mal dessa nova versão (2005) não me parecem tão
convincentes assim.
A comparação com o original, de 1933, é sempre feita em
termos de enorme desvantagem para o novo. Ora, ver o velho "Kong", hoje, é um exercício custoso: os efeitos especiais,
por exemplo, tornaram-se risíveis. Além disso, muitos elementos desapareceram com o
tempo. "King Kong" foi fenômeno num mundo em que a
África era o "continente negro"
por seus mistérios.
Aqui, os efeitos especiais levaram, por certo, a excessos.
Mas há compensações, como as
presenças de Jack Black e Naomi Watts. O filme tem humor e
me encanta mais que a taciturna série "O Senhor dos Anéis",
do mesmo Peter Jackson.
Texto Anterior: O melhor do dia Próximo Texto: José Simão: Socuerro! Descabelei o bigode! Índice
|