No céu de agosto, Vênus está em oposição a Urano, e a Lua é nova em Leão. Enquanto isso, a humanidade aqui na Terra é chamada à renovação, porque a Lua é nova e também porque Urano está a mexer com a vida de forma a não permitir a estabilização de qualquer coisa que o valha.
Este tempo atual, que muito mais parece ser destrutivo que outra coisa, é na verdade a ante-sala de um período de construção de relacionamentos mais livres e, por isso, também mais benéficos para a maior quantidade possível de pessoas.
O alvo da destruição é exatamente o ponto dos relacionamentos em que o egoísmo construiu muralhas exageradas. Esses muros reprimem a energia da vida de forma a mantê-la artificialmente em lugares e em pessoas que não a merecem, porque não a compartilham com generosidade e compaixão.
O egoísmo sempre começa com um bom argumento, que é o da necessidade de se proteger e de manter firme a individualidade. Mas logo o egoísmo se alia à cobiça, pretendendo fazer com que essa proteção e manutenção sejam construídas a expensas da individualidade das outras pessoas. É assim que todo mundo perde.

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