São Paulo, sexta-feira, 21 de outubro de 2011

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CRÍTICA

Filmes melosos escodem o talento do ator Robin Williams

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Se existe uma coisa irritante em Robin Williams é perceber quanto talento é desperdiçado por causa da imagem piegas criada para ele.
Em "Patch Adams - O Amor É Contagioso" (Universal, 14h, 12 anos), por exemplo, ele faz o médico em confronto com a comunidade em razão de seus métodos pouco ortodoxos -uma mistura de humor e amor.
É, creia, o melaço do século. Do século 20, já que é de 1998. E por conta de filmes como esse muita gente acredita que ele não tem talento.
Por conta deles quase esquecemos o memorável Popeye que criou com Robert Altman, em 1980, ou a composição feminina impecável de "Uma Babá quase Perfeita" (1993). Mas, que fazer, a indústria prefere acreditar no amor lucrativo.



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